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Público deixa rastro de sujeira na região da praia do Rio Vermelho

Agentes da Limpurb trabalharam na extensão da areia e do bairro após o festejo

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Agentes da Limpurb trabalharam na extensão da areia e do bairro após o festejo - Foto: Joá Souza l Ag. A TARDE

 

A Festa de Iemanjá é de uma beleza imensurável, ao contrário da falta de etiqueta daqueles que deixam um rastro de sujeira na casa da anfitriã no dia dela. Todos os anos, apesar dos apelos dos pescadores, a praia do Rio Vermelho amanhece tomada por lixo não degradável.

Segundo dados da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb), 32 toneladas de resíduos sólidos foram recolhidos da praia, na manhã desta sexta-feira, 3, com a participação de 145 agentes que trabalharam na limpeza da areia, das pedras e do bairro.

Trabalhador da limpeza urbana há 10 anos, o gari Paulo Luís, 49, já naturalizou a falta de consciência de quem emporcalha o local durante a festa. Ele, que geralmente trabalha em Ondina, diz que a maior quantidade de lixo é sempre recolhida às segundas-feiras.

“Nós já estamos acostumados com essa quantidade de lixo depois da festa, assim como após os finais de semana movimentados”, afirmou o trabalhador.

“Estamos aqui para manter a cidade limpa, mas nada justifica as pessoas deixarem tanta sujeira pela praia”, lamentou.

Pescador da Colônia Z-1, o mergulhador Antônio Pereira, 56 anos, disse que o fundo do mar está repleto de plástico, material que leva cerca de 300 anos para se decompor. “O pessoal acha bonito vir louvar Iemanjá, mas não tem consciência de trazer materiais degradáveis”, apontou.

(A Tarde) (AF)