Eventos tradicionais em Salvador como Celebração de Nossa Senhora da Conceição da Praia, Lavagem do Bonfim, Festa de Iemanjá e Lavagem de Itapuã devem ganhar uma cara nova se a vacina contra o coronavírus não for amplamente aplicada no Brasil.
De acordo com o presidente da Empresa Salvador de Turismo (Saltur), Isaac Edington, não será possível realizar essas comemorações com a presença física do público para que não haja aglomeração e, por consequência, a propagação indiscriminada do coronavírus. “Isso dói na gente [da prefeitura], mas não dá para pensar, por exemplo, numa Lavagem do Bonfim como conhecemos enquanto não tiver vacina”, declarou Isaac.
Ele destacou, nesta quinta-feira (13), durante entrevista ao apresentador José Eduardo na Rádio Metrópole, que esse tipo de alteração pesa nos corações dos baianos e na economia, já que não haverá a importante geração de emprego e renda que esses eventos trazem consigo. Mesmo assim, Isaac garante que a administração municipal tem tratado com cautela tudo o que impacta nos setores de entretenimento, cultura e turismo, a fim de que as decisões sejam benéficas para os cidadãos, empresários e poder público.
O presidente da Saltur também adiantou que o foco da prefeitura é o combate à pandemia para que a situação melhore o mais rápido possível. Por isso, investir dinheiro público em ações como lives com grandes artistas para entreter o público soteropolitano está fora de questão no momento.
Questionado se a pandemia teria causado prejuízos na contratação de artistas para os vários eventos fechados na programação da capital baiana, ele negou. “O prejuízo foi as atividades não terem sido realizadas, deixando de movimentar a economia”, acrescentou.
BNwes/// F igueiredo