
Os vereadores de Salvador, durante passagem pelo Observatório da Câmara Municipal, na terça-feira (4), fizeram um balanço do Carnaval que celebrou, neste 2025, os 40 anos da Axé Music.
Os edis, apesar do avanços, comentaram ainda dos problemas detectados e serão debatidos pelo Legislativo soteropolitano. Para o vereador Fábio Souza (PRD), algumas melhorias são necessárias.
“É necessário deixar o circuito mais livre para o folião, com a diminuição da quantidade de estruturas no circuito. É preciso abrir mais as ruas, pois assim vai melhorar muito o fluxo das pessoas no Carnaval de Salvador”, afirmou.
Para Aladilce Souza (PCdoB), líder da oposição na CMS, ressaltou o fato de dois dos principais circuitos da folia – Barra/Ondina e Osmar – estarem cheios ao longo dos seis dias oficiais de festa.
Para a comunista, a Casa fez um papel muito importante ao debater a situação dos ambulantes, dos cantadores e dos cordeiros. “E isso ajudou para a Prefeitura e o Governo do Estado oferecerem condições dignas, como banheiros, chuveiros, alimentação. Então isso foi um papel da Câmara”, afirmou.
“Nós não estamos tendo situações graves a serem administradas, pela forma como a festa foi organizada. Salvador tem uma experiência muito importante de festa de multidão, porque é multidão. Tem uma festa dessa. Multidão dançando atrás do trio, sem grandes problemas, é de orgulhar”, afirmou, acrescentando “é por isso que o nosso Carnaval é o melhor Carnaval do mundo”, completou.
Ambulantes e transporte público no Carnaval são alvo de análise pelos vereadores
O vereador George Reis (PP), o Gordinho da Favela observou que o transporte público foi um dos problemas enfrentados pelos foliões, especialmente no retorno para casa.
“Percebi a dificuldade no desembarque de passageiros, principalmente em dias de chuva, quando muita gente sai ao mesmo tempo. Vamos buscar providências para que essa questão seja resolvida no próximo ano”, afirmou o vereador.
Já Kel Torres (Republicanos), abordou as melhorias a serem dadas aos ambulantes. O edil observou que esses trabalhadores estão reivindicando sombreiros, pois, quando chove, eles ficam sem cobertura.
“Vamos buscar junto com o prefeito um caminho. Esses trabalhadores precisam dessa simples estrutura”, contou.