A mistura do pagode baiano, sound system, samba e black music do ÀTTØØXXÁ fez a alegria do público que curtiu o Carnaval da capital no Largo do Pelourinho, na noite de sábado (10). Em homenagem ao tradicional afoxé Filhos de Gandhy, que completa 75 anos, todos os músicos vestiram trajes e turbantes.
No repertório, o coletivo apostou em sucessos do pagode baiano e clássicos do grupo É O Tchan. Em sua primeira apresentação no local, o grupo reforçou a importância do Pelourinho na memória ancestral e cultural do povo baiano e brasileiro.
“Tocar no Pelourinho tem um gostinho especial. Os nossos ensaios foram aqui, o Pelourinho é muito especial e representativo para nós. Pela ancestralidade, pela cultura e tudo o que esse local representa”, disse OZ, membro do grupo juntamente com Rafa Dias (produtor musical e líder do projeto), Raoni Kanalha (vocais) e Chibatinha (guitarra).
Revelação
O Largo Quincas Berro d’Água ferveu na noite deste sábado de Carnaval (10). Foliões animados, baianos e turistas, se deliciaram com o samba da banda CBX Samba Club, que vem se consolidando como uma das grandes revelações da música baiana nos últimos tempos.
Oriunda da Cidade Baixa, em Salvador, a banda tem um repertório moderno, consistente e reúne o melhor do pagode baiano, com influências do samba chula e samba raiz.
Para Renanzinho, vocalista da CBX Samba Club, que este ano comemora 10 anos de carreira, estar no Carnaval do Pelourinho é motivo de alegria e muita responsabilidade. “É nossa primeira vez no Carnaval do Pelourinho. Me sentindo muito orgulhoso”, disse o artista, que integrou a ala juvenil do Olodum.
“O Pelourinho é a história do nosso povo, da nossa ancestralidade. É muito importante para nós, artistas, passarmos por aqui, com esse público maravilhoso, nesse lugar tão especial”, completou o cantor, que, acompanhado dos outros integrantes da banda, não deixou ninguém parado, tocando músicas autorais, a exemplo de Bolo Doido e A Gente é Isso, além de clássicos do samba nacional.
