Após um incêndio atingir um casarão no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Antigo de Salvador, na noite da última quinta-feira (20), o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macedo, alertou sobre os cuidados com essas edificações durante o Carnaval.
Assim, em entrevista exclusiva ao PSnotícias o gestor fez um apelo para que foliões e ambulantes evitem encostar nessa construções. Além disso, Macedo revelou que a Codesal tem quase 3 mil edificações catalogadas, sendo mais de 2 mil tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e que estão naquele entorno das festividades do Centro Histórico, seja na área do Pelourinho ou do Santo Antônio Além do Carmo.
“Nós inclusive fizemos isolamento com parceria com a SEMAN e a SEDUR, que fizeram retirada de rebocos, partes soltas e também o isolamento com tapumes. Mas alguns ainda insistem em forçar a barra de ficar bem próximo dessas localidades com as edificações em risco. Então a gente faz aqui um apelo para que as pessoas não ousem estar nessas localidades sob pena de forçar uma edificação histórica dessa que já está em condição de risco” explica o diretor-geral da Codesal.
Dessa forma, para os foliões localizarem essas construções, a Codesal demarcou os locais com fitas isoladas, fitas zebradas, ou com tapumes. O diretor-geral da Defesa Civil julgou a ação como forma de passar informações visuais de que as construções estão em condição de risco e que as pessoas não devem encostar nelas.
Além disso, Sosthenes revelou que o vendedor ambulante que for flagrado descumprindo essa orientação estará cabível de suspensão e pode perder a licença de venda.
“A gente observou, por exemplo, ontem, durante o festejo na região, que algumas das localidades as pessoas estavam colocando isopor com cerveja e alguns estavam fazendo ela de encosto. Imediatamente acionamos a Secretaria de Ordem Pública, a Diretoria de Operações se fez presente, fez a operação, retirou as pessoas que estavam nessa localidade e, na sequência, a SEMAN fez o reforço do tapunamento para poder as pessoas entenderem, em definitivo, que lá não devem estar. É um ato administrativo que a SEMOP vai poder. Inclusive, retirar a licença do ambulante. Não é isso que a gente quer, a gente só quer que as pessoas estejam em condição de segurança”, explica Sosthenes Macedo.
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