O músico Tingana Santa, diz, na noite deste sábado (18), durante entrevista a Salvador FM na saída do Ilê Aiyê da ladeira do Curuzu, que deve "tudo ao Ilê. Meu letramento racial e existencial foi junto ao grupo."
Ainda sobre a relevância histórica do bloco, Tingana classifica o Ilê Aiyê como um "acontecimento de formação, o movimento negro contemporâneo que acontecem na Bahia, começa com o Ilê. O primeiro bloco negro do Brasil consegue com alegria unir a agenda política com a arte".
Sobre a falta de disseminação da cultura afro, Tingana ainda explica que "isso não é devido a governos específicos, mas uma estruturação do Estado desde sua formação".