Carnaval

Cresce para 188 o número de vítimas por traumas na face no Carnaval

O número cresceu 141% se comparado com o mesmo período do ano passado

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Desde o início da folia carnavalesca na capital baiana, os módulos assistenciais à saúde instalados nos circuitos, receberam 188 vítimas que precisaram ser atendias por equipes de cirurgiões bucomaxilofacial. O número cresceu 141% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 78 atendimentos. O módulo Farol da Barra liderou as ocorrências com 42 intervenções, seguido do Shopping Barra com 28, Montanha com 23 e Sabino Silva com 20 atendimentos.

O número total de atendimentos, contabilizados em 1393 casos, cresceu 21% em relação a 2015, que foi de 1151. Deste total, 67,7% foram clínicos, 13,5% bucomaxilofacial, 7,1% cirúrgicos, 9,2% ortopédicos e 2,5% de enfermagem. “Tivemos um dia a mais de festa, o que pode estar relacionando com este aumento de casos. Mas, o que de fato tem nos surpreendido é o crescimento dos episódios de violência, sobretudo os casos de agressões físicas e por arma branca, que têm encabeçado os registros de atendimentos nos circuitos", declarou José Antonio Rodrigues Alves, secretário municipal da pasta, em coletiva realizada na manhã deste sábado (6), na Sala de Imprensa Oficial do Carnaval.

Em relação aos atendimentos realizados nos postos dos circuitos, Barra/Ondina respondeu por 66% dos atendimentos, Campo Grande 31% e Pelourinho com 3%. O Posto Farol da Barra liderou em número de atendimentos (305) e, quando comparado ao ano anterior (172), houve acréscimo de 77,3%, seguido do Sabino Silva (171), Ademar de Barros (167), Shopping Barra (152) e Piedade (149).

As principais causas de atendimentos foram agressões físicas (210), intoxicação alcoólica (172), cefaléia (110), dor de membros inferiores (103) e agressão por arma branca (93). O circuito Barra/Ondina registrou 62,9% das ocorrências por agressão física, seguido do Campo Grande, com 36,7%.