O prefeito Bruno Reis rebateu nesta segunda-feira (3) as críticas que apontam o Carnaval de Salvador como uma festa segregadora, sendo, inclusive, classificada de ‘apartheid’. Em coletiva para a imprensa, o gestor municipal afirmou que a Prefeitura prioriza tornar a festa momesca acessível para todos.
As críticas vão desde a marca da cerveja comercializada na festa momesca até supostos privilégios estruturais para camarotes de luxo. “As pessoas mais pobres estão podendo curtir o Carnaval, tendo a maior contratação de artistas pelo poder público nos trios sem cordas, onde todos estão podendo trabalhar e ganhar o seu dinheiro. E qualquer decisão que a Prefeitura toma é sempre com o objetivo de poder melhorar, incrementar o Carnaval, que é de todos”, afirmou Bruno Reis.
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Entretanto, o prefeito de Salvador ressaltou que a arrecadação não pode ser desprezada. Para ele, também é importante quem financia a conta da festa. “É necessário que a prefeitura arrecade para poder possibilitar uma estrutura melhor para os ambulantes trabalharem. Para possibilitar a contratação de atrações aqui no Campo Grande e para os bairros. Então, quem tem o dever de fazer a gestão consegue compreender e analisar todos os fatores”, defendeu-se.
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