Carnaval

Brown critica não ter sido escalado para abrir arrastão

"O governador, que está chegando agora, e o prefeito, precisam respeitar um pouquinho as questões tradicionais", reclamou Brown após não abrir o Arrastão.

DivulgaçãoRedes Sociais
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Nesta quarta-feira (22), o cantor Carlinhos Brown criticou a inversão de ordem das atrações do Arrastão. O criador do Arrastão cobrou o respeito às tradições, em que ele sempre fez a abertura deste momento que marca o encerramento do Carnaval de Salvador. 

“Respeito, fui lá cantar com ele [Bell Marques]. Mas, tradicionalmente, é a gente que abre o Arrastão. A ordem foi invertida. Disse que foi o governador que pediu, acho que o prefeito também. Bell não tem nada a ver com isso, mas o governador, que está chegando agora, e o prefeito, precisam respeitar um pouquinho as questões tradicionais”, indagou.

 O Arrastão foi iniciado em 1992 como uma forma de garantir que aqueles que trabalharam no Carnaval, como agentes da limpeza e segurança pública, possam curtir esse momento no último dia. Neste ano, além de Bell Marques e Carlinhos Brown, também tocaram Daniel Vieira e Léo Santana.

“Eu apanhei tanto para inventar isso aqui. Os próprios prefeitos que botavam a polícia para empurrar a gente. Aí eu venho com esses meninos todos de favela. Assim não dá para manter as coisas por aqui. Estamos homenageando Moraes Moreira, mas ele foi massacrado no Carnaval da Bahia. Por um dirigismo errôneo. Não precisamos seguir isso. Temos que ter gana de coesão, de aproximação social, não de imperalismo. Foi um pouco feio isso aí, estou deixando minha crítica”, finalizou.