A liberação da passarela, após vistoria do Corpo de Bombeiros, na manhã desta sexta-feira (9), gerou revolta nos ambulantes. No local, os profissionais reclamam da falta de segurança, devido às fortes chuvas que tomaram a capital baiana no segundo dia do carnaval. Segundo eles, a estrutura está frágil após molhar, e há o temor de um possível desabamento.
"As tábuas estão inchando por causa da chuva. Isso daqui não tem segurança pra ninguém", reclama uma trabalhadora.
Segundo os ambulantes, se eles desobedecerem a orientação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), os "rapas" irão recolher suas mercadorias. "Já tem uma ali com o saco cheio e eu gatei R$ 6 mil para trabalhar aqui", lamentou.
De acordo com o diretor do órgão, Alysson Carvalho, o local passou por diversas vistorias e não há indícios de risco. No entanto, caso a chuva comprometa a segurança dos trabalhadores, outra estratégia pode ser adotada.
"Em nenhum dos laudos foi indicada a necessidadeda retirada. Claro que se for uma situação crítica estaremos aqui fazendo as avaliações junto com a Codesal, e se houver necessidade, claro que de maneira emergencial, vamos adotar todas as medidas cabíveis para evitar qualquer tipo de desastre".
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