Movimentos sociais e órgãos estaduais atuarão, pelo terceiro ano consecutivo, durante o Carnaval de Salvador para combater o preconceito e orientar foliões e trabalhadores a denunciar crimes de racismo, exploração do trabalho infantil, violência contra a mulher, estupro, intolerância religiosa e violação dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT). Aberto nesta quinta-feira (8), o posto de atendimento funciona na sede da Defesa do Consumidor (Procon-BA), na Avenida Carlos Gomes, centro da capital. As ações de combate ao racismo serão realizadas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). Em 2017, o órgão realizou 849 abordagens, por meio da unidade móvel de atendimento, que continuará a executar abordagens nos bairros e nos circuitos em 2018. Este ano, o objetivo é reforçar a importância da denúncia e atrair mais vítimas para o posto. O posto que funciona em conjunto com as secretarias estaduais de Políticas Para as Mulheres (SPM) e de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). A Defensoria e o Ministério Público estaduais também acolherão denúncias no local. A Campanha Respeita as Mina, da SPM, contará também com duas unidades móveis, no bairro de Ondina e na Praça Municipal, para prestar orientações às mulheres e ajudá-las a identificar o que é assédio. Queixas poderão ser prestadas nas Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam), em Brotas e Periperi, e o atendimento médico a casos de estupro poderá ser feito no Hospital da Mulher, no bairro de Roma.
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