Amaral, Pedro Ken, Escudero e Rhayner. Com essa meiuca em campo, o Vitória conquistou o acesso à Série A no dia 21 de novembro, após vencer a Luverdense por 3×0, na Fonte Nova. O quarteto funcionou, mas não será reeditado em 2016. E mais: é possível que nenhum dos quatro siga na Toca do Leão no próximo ano.
Rhayner foi o primeiro a dar adeus ao clube ao acertar com a Ponte Preta. Através de carta, Escudero avisou que também não fica e que está perto de assinar contrato com o Puebla FC, do México.
As renovações de Pedro Ken e Amaral ainda estão em andamento, porém indefinidas. “Existe a possibilidade da renovação com o Vitória, mas nada está definido. Estamos conversando. Vamos esperar. Agora é ter tranquilidade. Tenho certeza que o melhor vai acontecer, pois quero fazer um grande ano em 2016”, afirma o meia Pedro Ken, que está no México, curtindo as férias com a família.
Chegar a um acordo salarial com o volante Amaral pode ser ainda mais difícil. Esse ano ele foi emprestado ao Vitória pelo Flamengo, só que em 2016 o acordo teria que ser diferente, já que o contrato do atleta com o clube carioca se encerra na quinta-feira.
“Esse ano, o Vitória pagava uma parte e o Flamengo pagava outra. Quem vai pagar a parte do Flamengo? O Vitória? Aí inviabiliza. O Vitória fez uma proposta pra Amaral, mas pode ser que a nossa proposta não seja tão interessante pra ele”, admite o vice-presidente do Vitória, Manoel Matos.
De acordo com o dirigente, o Leão não deve anunciar novas contratações essa semana. A prioridade é renovar com os atletas que atuaram no clube em 2015. Além de Amaral e Pedro Ken, o Vitória também tenta manter Gatito Fernández, Diogo Mateus e Guilherme Mattis na Toca. Fernando Miguel e Diego Renan já tiveram o vínculo renovado.
“Primeiro eu tenho que renovar, porque pra cada não renovação eu tenho uma contratação. Dia 4 eu vou me reunir com (Vagner) Mancini e Anderson (Barros) pra reavaliarmos. O Vitória não pode entrar nessa de contratar por contratar”, frisa Matos.
Foto: Reprodução/Correio4h