O técnico Rogério Ceni não poupou críticas a Federação Baiana de Futebol (FBF), após o empate em 0x0 no clássico entre Bahia e Vitória, disputado no sábado (1º), na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela sexta rodada do Campeonato Baiano. A partida foi marcada pelo controverso desempenho do árbitro Bruno Pereira Vasconcelos em alguns lances e pelas boas defesas por parte do goleiro rubro-negro, Lucas Arcanjo.
Em coletiva de imprensa, o comandante do Esquadrão voltou a falar sobre as condições dos gramados e da estrutura do estádios onde o tricolor tem jogado, especialmente no interior do estado. No triunfo sobre o Jequié, por 3×1, no meio da semana passada, Ceni já havia chamado a atenção para essa situação. Ontem, no entanto, foi mais incisivo nas críticas, afirmando que os únicos jogos do estadual atrativos são exatamente os duelos entre Bahia e Vitória (veja vídeo abaixo).
“Tem que se investir no campeonato, temos que ter campos melhores, parcerias, até com os próprios Bahia e Vitória. Campo sintético não é o ideal, mas é o que se pode ter para não ter buraco, vamos investir nisso. Ninguém quer jogar o Campeonato Baiano, os grandes. Acha que alguém gosta de ir para o interior para jogar no Campeonato Baiano? O que dá lucro são os jogos como os de hoje, os clássicos. Seja aqui, seja no Barradão”, disparou.
‘Arbitragem infeliz’, detona Rogério Ceni
Além da estrutura do campeonato, o técnico do Bahia criticou a atuação do árbitro Bruno Pereira Vasconcelos. Na coletiva, Rogério Ceni lembrou de lance, no segundo tempo, em que Ademir saiu cara a cara com o goleiro Lucas Arcanjo, mas a jogada acabou sendo paralisada, para protestos da torcida tricolor.
“Arbitragem um pouquinho infeliz. Lance do Ademir não entendo até agora, jogo em movimento, saiu na cara do gol, depois de receber, no meio da jogada o árbitro para. Eles não tinham comunicação o jogo inteiro, rádio não funcionou. A gente quer um campeonato estadual bom, você vai jogar no interior e não encontra campo para jogar. E quando vem aqui encontramos dificuldades que deveriam ser solucionadas, pelo menos a comunicação. Coisas básicas para o futebol”, disse.