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UFC: Raphael Assunção tenta quebrar sequência de quatro anos sem vencer

Brasileiro enfrenta Victor Henry em duelo peso-galo neste sábado

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

O lutador Raphael Assunção está sem vencer desde julho de 2018 no UFC e busca quebrar o jejum na neste sábado (15), em Las Vegas. Na luta, o brasileiro enfrenta o estadunidense Victor Henry pela categoria peso-galo (até 61kg), no card preliminar do "UFC Grasso x Araújo".

“Visualizo bastante a vitória. Não uma coisa extrema, mas visualizo um fim legal”, disse o pernambucano em entrevista ao Combate.

Há 11 anos no UFC, Raphael nunca tinha perdido mais de uma luta consecutiva, e agora o brasileiro tenta voltar a vencer após quatro derrotas (duas por nocaute, uma por decisão unânime e a outra por finalização).

Mesmo com a experiência, o lutador de 40 anos afirmou que a sensação é de estreia e disse quais estratégias tem pensado para quebrar o jejum. “Primeiramente, mudar essa sequência, e algumas coisas no treino. Estar mais aclimatizado na cidade, até estando perto de onde vou lutar, porque das últimas vezes não conhecia muito o Apex. E é bem mental. Venho trabalhando isso, é o propósito de tudo, até fazer o camp fora dessa vez. Desde a primeira derrota, como ela aconteceu, claro que foi uma derrota física, mas o porquê. (…) Senti que foi mental. Às vezes são decisões erradas, do que quer que seja, camps errados, o momento, às vezes o lugar físico de treino. (Hoje) faço trabalho mental”, disse Assunção.

O brasileito avaliou o adversário e disse que vai encarar como se fosse a luta mais importante da carreira. O americano, cinco anos mais novo, vem de estreia na organização, quando venceu o brasileiro Raoni Barcelos por decisão.  “Ele é um bom oponente, veterano, com a idade mais parecida com a minha. É um cara duro, mas treinei como se fosse uma luta de título. De título não, porque seriam cinco rounds, um pouco diferente, mas treinei como se fosse a luta mais importante da minha carreira. Tem o tudo ou nada. E tentando tirar a pressão também, porque já volta para o lado psicológico. Não tenho muito o que provar mais, só para mim mesmo”, finalizou.