O bom resultado do Vitória no último domingo (21) contra o Paysandu não impediu cenas deploráveis no estacionamento no Barradão. Em grupos de WhatsApp, torcedores do rubro-negro denunciaram diversas agressões por parte de supostos seguranças, vestidos com traje militar, com armas de choque e cassetetes.
A Torcida Uniformizada do Vitória (TUI) emitiu uma nota cobrando resposta do clube e também da Polícia Militar e ressaltou que já tinha comunicado a direção sobre a presença dos homens disfarçados.
Eles relatam que os supostos seguranças cobriam os rostos com balaclavas, uma espécie de gorro que deixa somente os olhos à mostra, se assemelhando a um "grupo paramilitar".
"Aproveitando-se de tal caracterização e da “inocência” de vários torcedores, recebemos diversas denúncias durante a semana, que esse grupo paramilitar, comportou-se como verdadeiros milicianos (sic), distribuindo “fantadas”, choques e outras agressões aos torcedores no estacionamento", diz o comunicado.
A organização, fundada em 1997, pede que o clube 'suspenda o contrato' com o 'grupo de milicianos despreparados' e que volte a utilizar para a segurança dos torcedores somente a PM da Bahia, conforme está previsto por lei.
"Esperamos que o Vitória suspenda imediatamente o contrato com esse grupo de milicianos despreparados e que confie à PMBA e ao BEPE a segurança dos torcedores, de acordo com o que prevê a legislação. A segurança particular deve fazer segurança apenas do patrimônio, não violentar os torcedores", finaliza.