O grupo de torcedores e sócios +Bahia criticou, através das redes sociais, a decisão da diretoria do Bahia em jogar com portões fechados. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (24), após decreto de Rui Costa para a diminuição do limite de pessoas nos estádios de 3 mil para 1,5 mil torcedores.
Segundo membros da diretoria, abrir os portões para 1,5 mil torcedores gera um prejuízo de até R$ 100 mil por partida ao clube. Mesmo com a justificativa, os sócios e torcedores do +Bahia não viram a decisão com bons olhos.
“Por mais de um ano a torcida ficou longe dos estádios. Depois disso, uma série de resultados catastróficos resultou no rebaixamento do clube. No primeiro jogo em casa pelo Baiano 2022, restrição a 3 mil espectadores, quase mil HERÓIS lá estiveram e como a Diretoria Executiva retribui? Fechando o estádio a esse mesmo publico”, disse o grupo.
O grupo somava 45 mil sócios antes da pandemia, porém em 2020 e 2021, este número caiu para menos de 30 mil. Com a queda para a Série B, são 13 mil associados adimplentes. “Além do desrespeito com o torcedor e com o sócio, a Diretoria Executiva precisa considerar o potencial cancelamento de Acessos Garantidos, possíveis ações judiciais e/ou no âmbito da defesa do consumidor”, declarou nota.
Confira nota na íntegra:
“O grupo +Bahia vem a público condenar de forma veemente a decisão tomada pela Diretoria Executiva do Esporte Clube Bahia de solicitar a realização de futuros jogos na Arena Fonte Nova com portões fechados.
Compreendemos a motivação das restrições impostas por decreto do Governo da Bahia ainda relativas à pandemia de Covid-19, entretanto, o referido decreto não proíbe a presença de público no estádio.
Ora, por mais de um ano a torcida ficou longe dos estádios. Depois disso, uma série de resultados catastróficos resultou no rebaixamento do clube. No primeiro jogo em casa pelo Baiano 2022, restrição a 3 mil espectadores, quase mil HERÓIS lá estiveram e como a Diretoria Executiva retribui? Fechando o estádio a esse mesmo publico.
Além do desrespeito com o torcedor e com o sócio, a Diretoria Executiva precisa considerar o potencial cancelamento de Acessos Garantidos, possíveis ações judiciais e/ou no âmbito da defesa do consumidor e, por fim, uma preocupante quebra de confiança junto o sócio-torcedor, sobretudo o portador do Acesso Garantido.
Sem dúvida, mais uma atitude desastrada da Diretoria Executiva, que não parece capaz de encontrar o rumo para tirar o Bahia do buraco em que ela mesma colocou.”