Ex-treinador do Bahia, o português Renato Paiva concedeu entrevista ao Charla Podcast, na última quarta-feira (29). Durante o bate-papo, o técnico negou que o motivo principal da sua saída tenha sido o cartaz de burro.
“É coincidência o cartaz naquele final de semana. Era o acumular do ambiente do estádio, até porque tu não é surdo e sente. Obviamente tem muito mais impacto um estádio inteiro a te insultar do que um cartaz. Sentia que minha mensagem já estava com dificuldade para chegar nos jogadores. Meu discurso era sempre o mesmo e era verdade. Nós criávamos oportunidades e não fazíamos gols e o adversário com menos fazia”, disse.
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Renato Paiva ainda confidenciou que a interferência do Grupo City, responsável pelo comando do Esporte Clube Bahia, no seu trabalho também influenciou na decisão.
“O funcionamento da área de performance do Grupo City. Que teve na minha ótica e na do meu staff, intervenção naquilo que era área física do meu trabalho. Gosto de ser avaliado pelo meu trabalho, não pelo trabalho dos outros. Sentir que não era mais a solução, e quando sinto que não sou solução eu saio”, pontuou.
