O Esporte Clube Bahia e o seu ex-presidente Marcelo Guimarães Filho tiveram mais um encontro na Justiça na última terça-feira (18). Em audiência, as partes se reuniram por causa da ação movida pelo tricolor, que aponta irregularidades na gestão do antigo mandatário e cobra o valor de R$ 44.737.010,14. Em contato com a reportagem do Bahia Notícias, o diretor jurídico do clube, Vitor Ferraz, falou sobre a audiência e disse confiar na procedência da ação. "Foi uma audiência normal, de tentativa de conciliação. O Bahia já tinha indicado que não tinha interesse. Apesar do réu não ter indicado desinteresse em compor, ele não apresentou proposta de acordo. O procedimento previsto é que se inicie o prazo para a apresentação da defesa", disse."Temos tranquilidade de que tudo que foi requerido tem respaldo documental farto. Há possibilidade de novas provas testemunhais. Isso será analisado e, se necessário, vamos utilizar. A expectativa é de que a ação seja julgada procedente", projetou.
Também procurado pelo BN, Marcelo Guimarães Filho lembrou outras ações que foram movidas contra ele, minimizou o processo e disse crer em um bom resultado ao seu favor. "Essa é a terceira ação que eles entraram contra mim. As outras duas eu já venci parcialmente tanto na primeira instância como no Tribunal de Justiça, inclusive uma é a tentativa de me expulsar do quadro de sócios. Da mesma forma que ganhei nas outras duas, tenho absoluta convicção de que ganharei. São situações políticas no intuito de me desgastar, tirar o foco da má administração que eles vêm fazendo. As alegações são surreais, absurdas e fora da lógica. Vou vencer mais uma vez", indicou. Na ação, o Bahia cita a negociação do Fazendão e da Cidade Tricolor, localizada em Dias D'Ávila. Além disso, o clube aponta processos no Ministério do Trabalho, notas fiscais sem comprovação de serviço e demais valores. Marcelo Guimarães Filho presidiu o Bahia entre 2009 e 2013.
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