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Primeira brasileira medalhista no boxe, baiana Adriana Araújo enaltece atuais pugilistas: ‘Vão trazer medalhas’

Para deixar a soteropolitana Adriana ainda mais orgulhosa da sequência feminina na modalidade, boxe levou três mulheres de Salvador para competir em Paris: Bia Ferreira, Tatiana Chagas e Bárbara Santos

Portal Salvador FM
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Primeira mulher brasileira medalhista de boxe nos Jogos Olímpicos, a baiana e soteropolitana Adriana Araújo relembrou a conquista e enalteceu as mulheres que vão representar o Brasil na modalidade nas Olimpíadas de Paris 2024.

Adriana conquistou medalha de bronze nas Olimpíadas de Londres 2012 e entrou para história do boxe brasileiro. Em entrevista ao Portal Salvador FM, a pugilista, de 42 anos, contou detalhes da superação para alcançar a conquista.

“Só o fato de saber que já vai começar uma nova Olimpíada já se lembra daquilo, aquela trajetória toda que você teve, que você fez também para poder conquistar. A minha em Londres também não foi diferente. Foram momentos cruciais ali e vitoriosos para poder chegar àquele momento. Não tem palavra pra poder falar sobre aquele momento. É um momento único, que até hoje me traz grande sorte. Felicidades, sabe, e principalmente em saber que tudo aquilo que eu passei na vida para poder chegar aquele momento valeu a pena, sabe, valeu a pena ter sacrificado, valeu a pena a dificuldade que eu passei”, conta a pugilista.

Este é o primeiro ano de Jogos Olímpicos em que a quantidade de atletas mulheres (154) supera a de homens (123).  No boxe serão cinco brasileiras na disputa: Caroline Almeida (50kg), Tatiana Chagas (54kg), Jucielen Romeu (57kg) e Beatriz Ferreira (60kg), Bárbara Santos (66kg).

Para deixar a soteropolitana Adriana ainda mais orgulhosa da sequência feminina na modalidade, boxe levou três mulheres de Salvador para competir em Paris: Bia Ferreira, Tatiana Chagas e Bárbara Santos.

“Parabéns às meninas, acho que era tudo que nós estávamos querendo, né, essa questão da igualdade, a gente ter nosso espaço. E isso, graças a Deus, vem acontecendo em todas as modalidades, e principalmente nas nossas modalidades que é de luta, que lá atrás tinha muito machismo, eu particularmente tive muita dificuldade em relação a isso. Eu sei a luta que eu passei, e hoje eu vejo garotas, meninas, praticando esses cortes de luta e dando continuidade a essa representatividade, então eu tenho certeza que cada uma delas que estão lá, eu tenho certeza que elas vão trazer aí, com fé em Deus, medalhas para o nosso país”, parabeniza Adriana Araújo.