Praia do Forte Pro, que acontece de hoje a domingo, na bancada de corais conhecida como Papagente, no município de Mata de São João, no litoral norte.
Foi nela que Bino aprendeu a surfar, aos 12 anos. “Minha família tem casa aqui e foi onde eu aprendi a surfar. Como a qualidade das ondas é boa, eu passava minhas férias aqui”, conta Bino, que está em Praia do Forte desde domingo, quando chegou do Martinique Surf Pro, disputado no Caribe. Atualmente, ele é o 60º atleta no ranking do WSL Qualifying Series 2016, a divisão de acesso do circuito mundial de surfe.
“Conheço muito bem o tipo de ondulação, onde a onda vai quebrar, se vai fechar ou abrir, essas coisas que o surfista precisa conhecer. Como existem muitas variantes no surf e você precisa conhecer bem o pico, se você surfa no local desde pequeno obviamente vai saber qual será a onda boa. Isso será um forte aliado pra ir bem no evento. Não vejo como favoritismo, mas como uma pequena vantagem”, pontua o baiano, que aguarda a condição das ondas para saber se vai cair na água hoje com familiares e amigos de infância na areia.
Atual campeão brasileiro, Bino é um dos 124 surfistas inscritos no QS 1500 Praia do Forte Pro. São 93 homens e 31 mulheres. O torneio vale 1.500 pontos no ranking mundial e 1.000 no sul-americano.
Miguel Pupo
Além de Bino e de outros campeões brasileiros, como os paulistas Renato Galvão e David do Carmo, o torneio tem um nome de peso: Miguel Pupo, único integrante da elite mundial no evento.
Entre as mulheres, destaque para as duas campeãs mundiais do Qualifying Series: a catarinense Jacqueline Silva e a cearense Silvana Lima.
Foto: Reprodução/Correio24h