No encerramento das Olimpíadas 2020 com a vitória da Seleção Brasileira de futebol sobre a Espanha em Tóquio, a equipe protagonizou um momento tenso que gerou estresse para o Comitê Olímpico internacional e a briga vai parar na justiça. Os atletas, em protesto, durante o ato de subir no pódio não usaram o uniforme conforme o padrão estabelecido pelo COB e também pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). O capitão da seleção brasileira masculina de futebol, Daniel Alves saiu em defesa dos colegas de equipe.
"Eu como capitão dessa equipe respeito todas as opiniões de atletas de outros esportes, porém tem coisas que nós também não aceitamos dentro do esporte. Não queremos ser diferente de ninguém, mas não aceitamos algumas imposições. Favor quando forem exigir alguma coisa pro seus esportes, respeitar o nosso…. ate mesmo porque presamos para que haja uma igualdade dentro das modalidades ou pelo menos um equilíbrio", escreveu o jogador.
Com a conquista da medalha de ouro se tornando bicampeões olímpicos em Tóquio, Os atletas amarraram o casaco oficial na cintura, escondendo a marca da PEAK, patrocinadora do Time Brasil, exibindo a Nike, patrocinador da CBF, o que gerou uma grande repercussão negativa e pode gerar grandes impactos financeiros ao COB e principalmente a atletas de outras modalidades que dependem do investimento para prosseguir com a pratica do esporte.
O COB informou que irá acionar a justiça contra a CBF, que foi a responsável pela ordem de amarrar o agasalho na cintura. “Estamos extremamente satisfeitos com a performance da equipe, mas lamentamos a atitude dos atletas no pódio. Lamentamos a atitude da Confederação Brasileira de Futebol na condução do caso. Agora, ele sai da esfera esportiva e entra em uma esfera jurídica que vai ser inserida pela área jurídica – disse Jorge Bichara, diretor de esportes, em coletiva de imprensa.
