Esporte

Novo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues é acusado de beneficiar empresa da filha em contrato

Outra acusação cita o uso de contratos feitos para presentear presidentes das federações de futebol, às vésperas da eleição que o conduziu ao cargo

Lucas Figueiredo/CBF
Lucas Figueiredo/CBF

Menos de dois meses após assumir oficialmente a presidência da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues já enfrenta uma série de denúncias de má gestão, entre elas de ter beneficiado a empresa de propriedade da sua filha.

A empresa fechou contrato com a CBF para fornecimento de kits de higiene para um evento da instituição, e o presidente da CBF também é alvo por ter nomeado o próprio genro para o cargo de diretor no órgão.

Todos os atos teriam sido cometidos ainda enquanto Ednaldo, ex-presidente da Federação Baiana de Futebol, presidia a CBF interinamente, após afastamento de Rogério Caboclo por denúncias de assédio moral e sexual.

A denúncia foi feita pela Comissão de Ética da CBF. Os valores da compra dos kits não foram divulgados, mas o parentesco de Ednaldo e Rafaella Galvão Brandt fere o código da entidade.

VENDA DE VOTOS

Outra acusação cita o uso de contratos feitos por Ednaldo Rodrigues para presentear presidentes das federações de futebol, às vésperas da eleição que o conduziu ao cargo máximo na CBF.

A entidade nega qualquer uso político e que “desde o início do contrato de patrocínio assinado entre a CBF e a Fiat, em 2019, a contrapartida recebida em veículos é distribuída anualmente aos integrantes da estrutura do futebol brasileiro, sejam clubes, federações, profissionais da arbitragem, vencedores do Prêmio Brasileirão e, inclusive, unidades são sorteadas entre funcionários da entidade ao final do ano”.