Alex Muralha foi massacrado no segundo semestre pelas críticas dos torcedores e da imprensa. O goleiro do Flamengo conversou com o comentarista Walter Casagrande em mais uma edição do quadro de entrevistas Casão FC.
Na conversa, o arqueiro rubro-negro falou sobre como sua má fase afetou sua família e também como planeja seu futuro, provavelmente deixando o clube em 2018, mas com desejo de retornar para mostrar seu valor.
A fase ruim e as críticas tiveram um forte impacto na vida do goleiro. Sua mãe precisou tomar remédios para dormir e ele mesmo teve ajuda psicológica do clube. Em determinado momento, Muralha disse que ele mesmo duvidava do seu potencial tamanhas eram as críticas e que por conta delas ficou dias seguidos sem sair de casa.
– Na viagem para a Colômbia, quando me vi escoltado por policiais com armas de guerra, vi que tinha chegado no limite.
Ele afirma que respeitou a iniciativa de Rueda de barrá-lo, já que foi a melhor atitude para o grupo naquele momento.
Na conversa Alex explica também como surgiu o apelido Muralha e revela também que o episódio que mais o magoou foi quando o jornal carioca Extra estampou em sua capa que não o chamaria mais pelo referido apelido.
O goleiro falou também que o momento mais feliz de sua vida foi também em 2017 quando foi convocado para a Seleção. Ele aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio de Tite, que mandou uma mensagem para ele através de Diego Ribas.
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