O imbróglio envolvendo uma disputa entre Vitória e Grêmio pelo lateral-esquerdo Lucas Esteves ganhou mais um novo capítulo. Desta vez, o jogador volta a se aproximar de um acordo com o clube gaúcho.
Assim, o diretor de futebol do Grêmio, Guto Peixoto, garante que o planejamento do clube é regularizar o atleta no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até quarta-feira (12), data limite para inscrição no estadual. Após a publicação, Esteve estará livre para estrear.
“A gente espera que, com essa última etapa cumprida, passa a ser uma questão burocrática para ele poder já estar com o grupo, nos treinamentos, com vistas ao jogo do fim de semana. Aí vai do treinador para saber se ele já terá condições para o fim de semana ou para o meio da outra semana. Mas com certeza imaginamos ele inscrito para o Gauchão”, explica o dirigente, ao canal Careca de Saber TV.
Nesta segunda-feira (10), Marcelo Robalinho, empresário de Esteves, junto com o jogador, desembarcou em Porto Alegre para fazer os últimos ajustes antes da assinatura de contrato. Assim, nas redes sociais, o empresário publicou vídeos nas instalações do Centro de Treinamento Presidente Luiz Carvalho, CT do Grêmio.
Em uma das publicações, Marcelo ainda alfinetou a torcida do Vitória. Além disso, vale destacar que ao longo desta polêmica o empresário chegou a classificar a movimentação do Vitória como “conduta escravocrata”, o que foi repudiado pelo clube.
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“Procurando os especialistas em cláusula contratual aqui do X que defendiam a ilegalidade de se afastar a possibilidade de rescisão imotivada de atleta de futebol. Sumiram todos?”, escreve Robalinho.
O caso Lucas Esteves
No Vitória desde 2024, Lucas Esteves já atuou em 54 jogos (três neste ano), marcou dois gols e deu cinco assistências. Com Carpini, se tornou titular absoluto do time e passou a ser peça importante. O imbróglio foi iniciado após o Grêmio se interessar pela contratação de Esteves e pagar a multa rescisória no valor de 1 milhão de dólares (R$ 5,9 milhões).
Contudo, o Vitória devolveu o pagamento aos gaúchos e alegou ter o direito de renovação automática com o pagamento de US$ 100 mil (R$ 600 mil) em caso de pagamento de cláusula de rescisão. Já o Grêmio alegava que o documento do Vitória não era válido e que agiu dentro da legalidade durante a negociação.
Dessa forma, esteves acionou o Rubro-Negro na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) para obter a liberação da saída do clube. A CNRD analisou o caso se considerou incapaz da decisão, o que fez com que o empresário e o jogador encaminhasse o caso para a Justiça do Trabalho, que aceitou a liminar.
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