O Ministério da Justiça da Itália pediu a extradição do atacante Robinho e de seu amigo Ricardo Falco, condenados em ultima instância a nove anos de prisão pelo crime de estupro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (4), pela Agenzia Nazionale Stampa Associata (Ansa).
Apesar do pedido, a Constituição Federal Brasileira proíbe a extradição de brasileiros. No entanto, a justiça italiana pode pedir o cumprimento da pena em uma prisão do Brasil.
Mesmo com a possibilidade, o Código Penal do País, pode dificultar o caso, pois a sentença estrangeira só é aplicada no Brasil pela reparação de danos e pela homologação para efeitos de tratados.
Por isso, não há uma preocupação maior por parte de Robinho, já que por lei, o Brasil não extradita seus cidadãos. O único problema será se o acusado resolver sair do país, podendo ser preso e enviado à Itália.
O caso de violência sexual aconteceu em uma boate em Milão, no ano de 2013, contra uma jovem de 22 anos. Aos 38 anos, Robinho não entra em campo oficialmente desde 2020. Naquele mesmo ano, no auge da polêmica, o Santos chegou a anunciar a contratação do jogador, mas voltou atrás após críticas e cancelamento de patrocínios.
Desde o início da investigação, Robinho preferiu não se manifestar e adotou um perfil mais recluso. Na véspera das eleições, ele foi às redes sociais manifestar o seu apoio ao atual presidente Jair Bolsonaro.