A ginasta brasileira Bárbara Domingos, de apenas 24 anos, já é uma das maiores atletas do Brasil. A ginasta vem escrevendo seu nome na história do esporte brasileiro e chegou nessas Olimpíadas tentando alcançar um feito inédito para o país: chegar em uma final do individual geral de Jogos Olímpicos. Ouro nessa categoria, bola e fita no Pan-Americano de Santiago, no ano passado, Bárbara conseguiu realizar esse feito em Paris. Embora tenha terminado em 10° na final nesta sexta-feira, ela elevou o Brasil a outro patamar da ginástica.
Bárbara foi a primeira a se apresentar pela final do individual geral, começando com o arco. Com o mental afetado logo após a eliminação das colegas do conjunto, quando Victória Borges sofreu uma lesão, Babi não entrou bem na decisão. Visivelmente abalada, a ginasta deixou o aparelho cair algumas vezes, iniciando com uma nota baixa, mas ergueu a cabeça nas rotações seguintes. Voltando para as últimas séries, Bárbara se recuperou na bola e nas maças, mas tirou outra nota baixa na fita.
A brasileira terminou em último no quadro geral, somando uma média de 123.100. Darja Varfolomeev, da Alemanha, ficou com o ouro, somando 142.850 na média. A prata foi para Boryana Kaleyn, da Bulgária, com 140.600. A disputa pelo terceiro lugar foi acirrada, com o pódio sendo formado só após a última apresentação. Sofia Raffaeli, da Itália, foi bronze ao somar 136.300.
A final do individual geral da ginástica rítmica têm quatro rotações, passando por quatro aparelhos. Bárbara abriu a primeira etapa desta manhã, com a rotação no arco. Em seguida, vieram bola e maças, encerrando com as fitas, talvez o aparelho mais temido do esporte. Das 24 atletas disputando as classificatórias na última quinta-feira, apenas dez avançaram às finais do individual geral. Quem somasse a maior média entre os aparelhos subia ao pódio.