Fraude nos laudos de testes de Covid-19 usados pelos convidados para a final da Copa América, neste sábado (10), foi apontada por um laboratório. Pelo menos 17 exames que usam a marca desse laboratório, até o momento, foram falsificados.
A Conmebol, em nota à imprensa, reconheceu ter descoberto "uma considerável quantidade de testes de PCR fraudulentos". A entidade informou que as pessoas com laudos falsificados não poderão entrar no estádio.
A Prefeitura do Rio de Janeiro aceitou a presença de público no Maracanã limitada a 10% da capacidade do estádio. A principal exigência era o teste RT-PCR negativo, realizado até 48 horas antes da partida.
Ao liberar o público no estádio, o prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou considerar a final um evento-teste para futuras liberações. "Foi feito um pedido para liberação de 50%, que foi recusado. Eu soube do pedido pela imprensa, a SMS [Secretaria Municipal de Saúde] analisou e negou. E, com um novo pedido, entendeu, com toda a liberdade do mundo, que 10% não seria problema. Eu não recebi pressão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Conmebol, de ninguém", disse.