Esporte

Filho de brasileiro ex-campeão mundial pode pilotar na Fórmula 1

Pietri Fittipaldi, de 25 anos, pode ser o piloto titular da Hass, que removeu o russo Nikita Mazepin em resposta à guerra provocada pela Rússia

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Com a saída do russo Nikita Mazepin da escuderia Hass, em punição à invasão da Rússia à Ucrânia, o brasileiro Pietro Fittipaldi, filho do ex-campeão mundial de Fórmula 1, Émerson Fittipaldi, pode assumir o lugar na equipe.

Ele compete pela vaga com o italiano Antonio Giovinazzi, titular da Dragon Racing na Fórmula E e que competiu na F1 entre 2019 e 2021 com a Alfa Romeo. O anúncio deve ser feito nos próximos dias, de acordo com o GloboEsporte, e o escolhido já assume o volante no próximo fim de semana, 12 de março, no treino de pré-temporada do Bahrein.

A temporada 2022 da F1 começa oficialmente no dia 20 de março. O chefe da Hass, Gunther Steiner, disse que Pietro é a primeira opção da equipe e que "conhece o carro" por ter feito parte nos últimos anos do grupo.

A expulsão de Nikita Mazepin seguiu a retirada do patrocinador da Hass, uma marca russa de fertilizantes do magnata Dmitry Mazepin, pai do piloto. A escuderia também removeu qualquer menção à bandeira da Rússia no modelo do carro para este ano.

Pietro Fittipaldi, de 25 anos, tem passagens pela Stock Car no Brasil e a Fórmula Indy nos Estados Unidos. O brasileiro é atual piloto da Euro Le Mans Series e alia o posto com a função de reserva da Haas na F1. Em 2020, ele assumiu o volante da equipe americana no lugar de Romain Grosjean nos GPs de Sakhir e Abu Dhabi, depois que o franco-suíço sofreu um grave acidente na etapa do Bahrein em novembro do ano em questão. Seu melhor resultado foi um 17º na etapa.