Depois de vazar que o presidente da CBF, Rogério Caboclo, mudaria o comando da Seleção Brasileira para agradar o presidente Jair Bolsonaro, a FIFA pode tirar o Brasil da próxima Copa do Mundo, que acontecerá no Catar, em 2022.
O Estatuto da Fifa trata deste assunto nos artigos 14 e 19. “No trato com instituições governamentais, organizações nacionais e internacionais, associações e agrupamentos, pessoas vinculadas por este Código devem, além de observar as regras básicas do art., permanecer politicamente neutras, de acordo com os princípios e objetivos da Fifa”, consta a organização.
“Pessoas vinculadas por este Código não devem desempenhar suas funções (em particular, preparar ou participar na tomada de uma decisão) em situações em que um conflito de interesses existente ou potencial pode afetar tal desempenho”, diz o artigo 19.
Quanto à punição, a Fifa determina que “a violação deste artigo será sancionada com uma multa apropriada de pelo menos 10 mil CHF (moeda oficial da Suíça, que equivale a R$ 56,13 mil), bem como a proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por um máximo de dois anos”.
Na noite deste domingo, Rogério Caboclo foi afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), após denúncia de assédio e desse acordo com o presidente da República.
Atualmente, a Seleção está disputando as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022, a equipe comandada por Tite está invicta e é líder isolado, já que venceu todas as cinco partidas disputadas.
Nesta terça-feira (8), o Brasil entra em campo contra o Paraguai, em Assunção, às 21h30, com transmissão da TV Globo.