Esporte

Executivo que bancou Neymar no PSG é acusado de pagar propina a Valcke

Suspeita é de que rede BEIN ficou com contratos por quatro Copas em troca de propinas; Nasser Al-Khelaïfi é o dono da equipe parisiense

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Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, com Neymar

Num novo capítulo dos escândalos de corrupção na Fifa, o Ministério Público da Suíça revela que abriu um processo penal contra o ex-secretário-geral da entidade, Jerome Valcke e o diretor da BEIN MEDIA GROUP por corrupção na escolha de contratos de TV para a Copa do Mundo. No centro da polêmica, porém, está Nasser Al-Khelaïfi, o homem que bancou a transferência recorde de Neymar do Barcelona ao PSG por 222 milhões de euros (R$ 821 milhões) e hoje dono do time de Paris. 

Uma mega-operação das polícias da Suíça, Itália, Espanha e França foi realizada nesta quinta-feira, com o confisco de materiais em diferentes locais, residências e escritórios. As investigações, segundo Berna, começaram no dia 20 de março e apontam para "suspeitas de corrupção privada" e gestão desleal.

"Jérôme Valcke é suspeito de ter aceito vantagens indevidas em relação a acordos de mídia em certos países por parte de um executivo do setor dos direitos esportivos no que se refere às Copas do Mundo de 2018, 2022, 2026 e 2030 e da parte de Nasser Al-Khelaïfi no que se refere às Copas de 2026 e 2030", disse um comunicado do MP suíço. 

Reprodução: Estadão