O jogador Marcinho, ex-lateral direito do Bahia, foi condenado pela 34ª Vara Criminal a três anos e seis meses de detenção em regime aberto pelo atropelamento que matou os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima. A sentença determinou também a suspensão da habilitação do atleta para dirigir veículo automotor pelo mesmo período.
Como o crime foi considerado culposo e inferior a pena de quatro anos, entre outros requisitos atendidos pelo artigo 44 do Código Penal, o juiz Rudi Baldi Loewenkron substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços a entidades a serem especificadas pela Vara de Execuções Penais.
Ainda conforme a denúncia, no dia do acidente (30 de dezembro de 2020), Marcinho esteve no restaurante Rei do Bacalhau, onde consumiu bebida alcoólica, ingerindo, ao menos, cinco tulipas de chopp.
A vinda do atleta para o Bahia no ano passado foi tumultuada. Muitos torcedores eram contra a contratação do jogador, por causa da acusação de assassinato. Atualmente, o jogador de 26 anos defende o América-MG.