A Justiça de Goiás acatou, nesta quarta-feira (10), a denúncia do Ministério Público e tornou réus mais 16 atletas envolvido em escândalos de apostas esportivas. Dentre eles, os zagueiros Victor Ramos, Paulo Miranda e o volante Fernando Neto, estão entre os jogadores que tiveram passagem pela dupla Ba-Vi. Em março, oito atletas já tinham sido denunciados, Gabriel Domingos e Ygor Catatau estavam neste grupo e atuaram nos solos baianos.
O líder desta quadrilha seria, segundo o MP, o apostador Bruno Lopez de Moura. Os casos estariam com apostas sobre lances como cartões amarelos ou vermelhos e pênaltis cometidos.
O início destas investigações se deram após o voltante Romário, do Vila Nova, aceitar R$ 150 mil para cometer um pênalti. Nesta partida, diante do Sport, em partida válida pela Série B de 2022. De entrada o atleta recebeu um valor de R$ 10 mil, no entanto, Romário não foi relacionado e tentou aliciar outros jogadores do time para cumprir o combinado com a quadrilha.
Foi nesta tentativa que a história vazou, e o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, passou, por conta própria, se debruçar sobre a situação. Bravo é policial militar e entregou as provas para o Ministério Público de Goiás.