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Defesa de Daniel Alves teme complicações no caso e prisão provisória demorada; entenda

Jogador está sendo acusado de assédio sexual

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

A defesa do jogador Daniel Alves tem se articulado para entrar com recurso na Justiça espanhola pedindo revisão da prisão provisória e liberdade condicional do jogador via habeas corpus. O jogador foi preso na última sexta-feira (20), acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos, em uma boate em Barcelona.

Os advogados do brasileiro estão atuando na Espanha desde as primeiras horas do último sábado, após uma viagem às pressas. A revisão da prisão provisória é a única saída para a defesa do brasileiro no momento, pois, de acordo com a decisão judicial, ele não tem direito à fiança.

O estafe do jogador aproveitou o não funcionamento da Justiça espanhola no domingo para organizar argumentos e estratégias da defesa e montar o pedido de liberdade condicional, que deverá ser protocolado nas próximas horas. Eles ainda não tiveram contato pessoal com o jogador, mas conversam com uma advogada espanhola que também está no caso.

No entanto, o receio de que a prisão provisória se prolongue é real, devido à precedência dos casos julgados em Barcelona. Segundo o portal UOL, entre eles está um caso famoso: o de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, que ficou preso sem julgamento por 21 meses em um caso de lavagem de dinheiro. Na Espanha, a prisão provisória pode durar até quatro anos.

A prisão de Daniel Alves foi solicitada, sobretudo pelo risco de fuga do país, já que ele tinha passagem marcada para o México no mesmo dia. A defesa do brasileiro vê a prisão domiciliar em Barcelona como alternativa.

Se condenado por agressão sexual com violação, ou estupro, Daniel Alves pode pegar até 12 anos de prisão.