A Copa do Mundo do Catar, que terá início no próximo dia 20, será palco de teste do impedimento semiautomático. A tecnologia visa acelerar e tornar mais confiáveis as decisões arbitrárias.
A função conta com três anos de pesquisas, e testes já foram realizados durante a Copa Árabe no final de 2021 e no Mundial de Clubes. A tecnologia foi validada no início de julho.
A ideia, adaptada pela Uefa para a Liga dos Campeões, é ir além dos limites do olho humano para estabelecer a posição dos jogadores e da bola e refinar a linha que determina se houve ou não impedimento.
Apesar da utilização do sistema, a decisão final caberá sempre aos árbitros e assistentes.
Na Copa, o sistema usará doze câmeras localizadas na cobertura dos estádios e controlará até 29 pontos de dados por jogador, 50 vezes por segundo, incluindo as extremidades e membros pertinentes para a análise de situações de impedimento.
Um alerta será transmitido em tempo real aos árbitros de vídeo toda vez que a bola for recebida por um atacante que esteja em posição de impedimento no momento do passe.
A tecnologia é implantada quatro anos após a chegada do VAR, na Copa do Mundo da Rússia. Na época, o sistema foi criticado, mas logo aceito pelos torcedores, clubes e entidades.