Esporte

Comissão define novas regras e vai restringir acesso de famílias no Catar para a seleção brasileira

A ideia é dar mais privacidade a todos no foco para disputa com intervalos menores entre os jogos em menos de um mês de competição

Allan Caldas
Allan Caldas

A comissão técnica e a direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ajustaram novos procedimentos para manter a concentração total de toda a delegação no sonho do hexacampeonato mundial. A proximidade com os familiares que irão à Doha, daqui a sete meses, será mais controlada.

A ideia é dar mais privacidade a todos no foco para disputa com intervalos menores entre os jogos em menos de um mês de competição. Em comparação à Copa de 2018, que tinha quatro dias de intervalo entre as partidas na primeira fase, desta vez serão três dias entre os jogos. Para as oitavas, também um dia a menos em comparação ao Mundial russo.

Em Doha, no sorteio da Copa, Tite afirmou ao ge, que ele e Juninho Paulista, coordenador de Futebol da CBF, estão definindo as questões dentro da Seleção. “Até pela experiência de outras Copas, o jogador tem que estar focado no trabalho, ter o espaço no momento certo. Para que isso não atrapalhe em nenhum momento a preparação”, disse Juninho.

O que já ficou definido:

– Os encontros com familiares terão dias e horários pré-definidos, previamente estipulados, no momento de folga. 

– A CBF não vai reservar ou organizar as viagens e hospedagens. Os custos seguem sendo de cada um, mas desta vez também será responsabilidade de cada membro da delegação reservar a viagem e hospedagem em Doha.

– É desejável evitar demandas que vão desde aquelas de ordem médica até a simples entrega e cobranças de ingressos para as partidas.

– A seleção brasileira vai ficar num hotel reservado e mais isolado em Doha. 

– A delegação brasileira terá uma ala exclusiva, com mais de 200 quartos, com andares e elevadores separados e credenciais para acesso também de funcionários do hotel no setor da delegação.