O Bahia controlava o jogo, tinha um jogador a mais, vencia por dois gols de diferença e estava no G4. A alegria dos tricolores, no entanto, se transformou em frustração. Em sete minutos, o Bahia cedeu o empate em 2×2 ao CRB e com o final da rodada está na 6 ª colocação da Série B.
O começo do jogo deu indícios de final feliz. A torcida do Bahia não demorou a comemorar. Logo aos dois minutos do 1º tempo, o jogador mais criticado do time tratou de abrir o placar. Renato Cajá cruzou e Allano apareceu livre pela esquerda pra cabecear. Vaiado na semana passada, ele estufou a rede e animou os torcedores tricolores presentes no estádio Rei Pelé.
O CRB só reagiu aos 19 minutos. Galdezani driblou Moisés e bateu contra a meta tricolor, mas a redonda subiu demais e passou por cima do travessão. Depois foi a vez de Zé Carlos arriscar. Ele bateu forte de fora da área, mas encontrou Muriel bem posicionado. O chute de Diego Jussani foi ainda mais perigoso. Chutou rasteiro, forte e deu trabalho.
Aos 42 minutos, uma cena lamentável. O zagueiro Flávio Boaventura acertou um chute no rosto de Hernane e fez parecer que a disputa era de karatê e não de futebol. Expulso de campo, deixou o CRB com um jogador a menos.
O Bahia começou o 2º tempo administrando o jogo. Aos 22 minutos, Juninho cobrou falta com muita categoria, acertou o canto direito do gol de Júlio César, ampliou o placar no Rei Pelé e fez o a fez a torcida tricolor cantar “Ah, ah, uh, uh, o Trapichão é nosso”: 2×0.
Revés
Na sequência, o CRB botou uma bola na trave com Welinton Júnior, mas o jogo parecia definido. Torcedores do CRB já tinham começado a deixar o estádio, até que, aos 33 minutos, Tinga fez pênalti em Zé Carlos. O atacante da equipe alagoana cobrou no travessão, mas a bola bateu no goleiro Muriel e beijou a rede em seguida.
(Correio) (AF)
Empolgado, o CRB foi pra cima e conseguiu o empate aos 39 minutos. Magrão cruzou para Zé Carlos, que contou com a falha do zagueiro Jackson para ficar livre na área e mandar a bola pro gol: 2×2.