O Comitê Olímpico do Brasil (COB) negou, na manhã desta terça-feira (30), as acusações feitas pela nadadora Ana Carolina Vieira. Ela foi desclassificada das Olimpíadas de Paris, no fim de semana, por "indisciplina".
Após o anúncio, a atleta apareceu abalada nas redes sociais, afirmando que foi pega de surpresa, e que não teve nenhum tipo de amparo. Além disso, Ana Vieira afirmou que denunciou um caso de assédio ao COB, mas que nada foi feito.
"Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB. É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA", disse a entidade.