A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou uma assembleia geral extraordinária nesta segunda-feira (7) na qual foram definidas as regras que regerão as futuras assembleias eleitorais da entidade. O encontro contou com a representação das 27 federações estaduais e dos 20 clubes integrantes da Série A do Campeonato Brasileiro.
Na assembleia foi aprovado (por unanimidade de votos): que as equipes integrantes da Série B do Campeonato Brasileiro serão incluídas no Colégio Eleitoral; que será exigida a subscrição por parte de quatro federações filiadas e quatro clubes integrantes do Colégio Eleitoral para o registro de candidaturas; e que o peso dos votos será de três para federações estaduais, de dois para clubes da Série A e de um para clubes da Série B.
A assembleia aconteceu dias após o juiz Mário Cunha Olinto Filho, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), homologar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela CBF. O acordo firmado entre CBF e MPRJ previa a realização, em até 30 dias úteis, de assembleias para votar a reforma no estatuto da entidade e definir novas presidência e vice-presidências. A contrapartida do MPRJ será extinguir a ação civil pública que move contra a CBF desde julho de 2017.