Esporte

Caso Daniel Alves: defesa alega que não houve estupro “porque mulher estava lubrificada”

Jogador está sendo acusado de estuprar uma jovem de 23 anos

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

A defesa do jogador Daniel Alves, acusado de abusar sexualmente de uma jovem de 23 anos em dezmbro de 2022, afirmou à justiça espanhola que a relação teria sido consensual e que não houve estupro, pois a vítima estaria lubrificada.

O advogado de defesa,  Cristóbal Martell, usou como argumento um relatório médico do Hospital Clínic, onde a jovem foi atendida logo após as supostas agressões sexuais. No documento, os médicos apontam que não foram identificadas lesões vaginais típicas de relações sexuais secas ou lesões compatíveis com sexo à força.

De acordo com especialistas ouvidos pelo GLOBO, a presença de lubrificação vaginal, mesmo durante uma relação sexual, não é sinônimo de excitação. “A presença de muco lubrificante na vagina não quer dizer que ela estava excitada na hora da relação sexual”, afirma ginecologista e médica do grupo de cirurgia oncológica da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, Marianne Pinotti.