Enquanto curtia o Carnaval de Salvador no Camarote Expresso 2222, nesta sexta-feira (17), o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, fez um balanço do atual momento que o Bahia vive. No Campeonato Baiano, o Tricolor se garantiu líder e fez ótimas partidas, mas na Copa do Nordeste o desempenho não tem sido o mesmo, o que está causando uma preocupação para o torcedor que já está de olho no Brasileirão.
“Eu acho que é normal. A gente veio de uma Série B no ano passado, foi um ano muito difícil, uma mudança muito grande de elenco e o novo modelo de forma de jogar, o novo treinador. É absolutamente normal. O que a gente não pode é fechar os olhos para os problemas que a gente tem e a gente tentar corrigir no momento adequado, né? É muito bom que os problemas estejam acontecendo na hora que eles podem acontecer pra que a gente tenha capacidade de corrigi-los. Mas nitidamente o nosso projeto da SAF é um projeto de médio prazo, vai ter tempo de ajuste, mas a torcida tem uma expectativa grande de que a gente precisa dar o retorno necessário”, explicou Bellintani.
O Bahia aderiu à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) nesta temporada, e o elenco está em fase de adaptação. Para o momento, o gestor pediu paciência dos torcedores e garantiu que está tudo sob controle.
“Quando a gente fez a SAF, a gente falou desde o começo, que nos primeiros dois, três, quatro anos, a gente iria passar por um período de transição, de adequação, de investimentos. A SAF sequer foi constituída ainda. Mas por outro lado, a gente olha isso no campo e vê que é possível ter mais. A gente sabe disso e estamos trabalhando para que a gente consiga ajustar rapidamente os problemas que a gente está vendo. É uma mistura de entender que faz parte do processo, mas ao mesmo tempo de entender que o que precisa ser corrigido já está mapeado e precisa ser corrigido no curto prazo”, pontuou.
Recentemente foi confirmada a filiação do Bahia à Liga Brasileira de Futebol e Bellintani explicou a movimentação e motivação para o processo.
“O futebol brasileiro precisa de uma Liga. A gente entende que é um movimento, porque no ano de 2024 encerra um ciclo de contratos de televisão e é uma oportunidade. A gente não pode perder de, não apenas renovar contratos, mas mudar modelo, e é o que a gente está buscando por meio da Liga”, explicou.