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Bahia encara o Internacional, rival no título de 1988, na estreia de Dado Cavalcanti

O clube está na cola do rebaixamento

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Reintegrado ao elenco, Ramírez vai para o jogo | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia - Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia

 

Ter no que se apegar atualmente é algo muito difícil para o Bahia. O clube está na cola do rebaixamento, com os mesmos 28 pontos do 17º colocado, Vasco, não vence uma partida há mais de um mês – foram seis derrotas e um empate no período -, e, para completar, o adversário deste domingo, 27, é o maior carrasco do Esquadrão, o Internacional. A partida começa às 16h, na Arena Fonte Nova.

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Entretanto, se no campo da lógica e do ceticismo está difícil para o Tricolor, sobram a mística e a esperança. Afinal, foi contra o Inter que o Bahia conquistou seu segundo título brasileiro, em 1988. No jogo de ida, na Fonte, o Esquadrão saiu atrás no placar, após gol de Leomir, mas foi valente para buscar a virada, com Bobô marcando os dois tentos. No Beira-Rio, um 0 a 0 garantiu a taça para o clube baiano.

O outro aspecto no qual o Bahia pode se apegar – esse mais palpável – é o da efetivação de Dado Cavalcanti como técnico do elenco profissional. Após bom trabalho na equipe de transição no início de 2021, Dado chega para assumir a vaga deixada por Mano Menezes com a promessa de trazer um fato novo.

“Eu tenho a responsabilidade de tentar algo novo. Os atletas têm o comprometimento deles de fazer melhor, de fazer mais, porque tudo o que foi feito até agora não foi o suficiente para trazer as respostas”, afirmou, durante sua apresentação.

Esse algo novo, na visão dele, seria uma “linha média” entre o sua concepção sobre o futebol de ter a bola o maior tempo possível – e entre o que ele pode extrair desse elenco atual.

“Sei também que existe uma distância muito grande do que o Bahia é hoje e o que eu imagino como jogo ideal na minha cabeça. Preciso encontrar a linha média, as alternativas. Vender essas convicções aos atletas para que eles comprem e executem essas ideias da melhor forma possível”, destacou.

 

A Tarde /// Figueiiredo