Esporte

Atlético de Alagoinhas negocia SAF do clube

Dois investidores demonstraram interesse e martelo deve ser batido no próximo mês

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

O Atlético de Alagoinhas está a ponto de dar um passo importante. De acordo com o presidente do Carcará, Albino Leite, a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube está sendo negociada com dois investidores, que não foram revelados.

"A ideia é termos de 10 a 40 anos de investimento. A ideia não é vender a marca do Atlético, e sim administrar o clube. Dentro do projeto, a proporção é de 80% para SAF, e 20% pro clube. Além de outras medidas e cláusulas que estamos colocando e propondo como porcentagem em possíveis vendas de atletas etc. Eu acho, na minha opinião, que até o dia 15 de novembro eu já tenha esse nome de qual empresa irá entrar com a SAF. O importante é que as coisas estão andando. As empresas vieram interessadas”, explicou o presidente em entrevista ao Bahia Notícias.

A previsão é de que haja uma definição até o dia 15 de novembro e, segundo o mandatários, as conversas estão avançadas. 

“Não posso anunciar ainda, mas estou avaliando e as conversas estão avançando bem. Espero que se concretize para que eu possa levar oficialmente para o clube, mostrar ao conselheiros e falar na Assembleia. Eu acho que o Atlético merece isso. Eu vi três modelos (de SAF) e a maior parte foi relacionada à venda do clube, mas a nossa é operacionalidade. A empresa ficaria responsável pela gestão da administração de 10 a 40 anos com um limite mínimo de investimento”, disse Leite.

O presidente do clube revelou ainda o porquê de tentar aderir ao novo modelo de gestão.

“Entendemos que o Atlético precisa se oxigenar. É muito difícil de conseguir se manter. Está todo mundo indo nesse caminho. Eu não posso ir na contramão. Então, a gente tem que buscar a nossa. Lembrando que a nossa não é venda. Eu não estou vendendo a marca do clube. Eu estou procurando uma parceria para administração. Eles (possíveis investidores) teriam todo domínio da administração, da divisão de base, futebol feminino, durante ‘x’ período. No mínimo 10 anos e no máximo 40 anos, nesse intervalo”, comentou Albino.