Após a partida entre Brasil e Argentina, marcada por pancadaria entre as torcidas, na noite desta terça-feira (21), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) explicou a estratégia de segurança utilizada para o jogo. O tópico mais questionado envolvendo a confusão foi o fato de não ter nenhuma barreira separando os torcedores.
Segundo a entidade, a partida foi planejada de "forma cuidadosa e estratégica" junto às autoridades, "especialmente a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro".
"Os planos de ação e segurança foram aprovados sem qualquer ressalva ou recomendação pelas autoridades de segurança pública presentes (Polícia Militar RJ, SEPOL, Ministério Público, Juizado do Torcedor, Guarda Municipal, CET-RIO, Subprefeitura, Concessionária Maracanã, SEOP, etc.), dentre as quais a Polícia Militar do RJ, na primeira reunião realizada na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), no dia 16 de novembro de 2023, às 11:00h. Além dos planos de ação e segurança, os participantes da reunião trataram também de toda a montagem da operação da partida, contando com a participação de todas as partes diretamente envolvidas e responsáveis pela organização da partida e autoridades públicas", diz trecho do comunicado.
Ainda segundo a CBF, o mesmo procedimento dos planos de ação e segurança se deu em relação ao plano operacional, em reunião às vésperas da partida, com participação da Conmebol, organizadora das Eliminatórias.
"Na segunda (20), o plano operacional para o jogo foi igualmente aprovado sem qualquer ressalva ou recomendação na reunião realizada no Estádio Maracanã, com a presença da CBF, representantes da CONMEBOL, da Polícia Militar RJ, das empresas responsáveis pela operação do Maracanã, e que operam mais de 70 jogos no estádio por ano, e outras autoridades públicas".