Dois dos suspeitos de agredirem do meio-campo do Corinthians, Luan – atacado em um motel em São Paulo, na última terça-feira (4) -, já foram presos após a morte de um menino de 14 anos, em 2013. Naquela ocasião, um sinalizador foi lançado pela torcida corintiana em direção aos apoiadores do San Jose, da Bolívia, em partida válida pela Libertadores daquele ano.
De acordo com o GE, Danilo Silva de Oliveira, um dos envolvidos nas agressões a Luan, ficou preso na Penitenciária de San Pedro, em Oruro, até junho de 2013 e foi liberado em um grupo de sete torcedores por falta de provas. Outro envolvido nas agressões a Luan, Reginaldo Coelho, só foi liberado um mês depois com os outros quatro torcedores que restaram na cidade boliviana.
A identificação dos torcedores do Corinthians pela Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) se deu por meio de fotos publicadas por eles próprios em redes sociais. Na última quarta-feira (5), a corporação instaurou inquérito para apurar as agressões e ameaças, depois de um dos amigos de Luan relatar, em depoimento, que um dos agressores portava arma de fogo. Até o momento, o jogador não prestou queixa à Polícia.