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"Valorização da nossa ancestralidade e enfrentamento ao racismo", diz Bruno Monteiro sobre Carnaval Ouro Negro

Chegando à sua sua 14ª edição, o edital Ouro Negro contempla e estimula a participação de agremiações oriundas das diversas comunidades de Salvador

João Tramm/Salvador FM
João Tramm/Salvador FM

A Secretaria de Cultura da Bahia realizou nesta quarta-feira (15), no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, o lançamento do Carnaval Ouro Negro que vai reunir neste ano 63 entidades carnavalescas de matriz africana e de povos tradicionais. 

Em entrevista ao Portal Salvador FM, o secretário de Cultura Bruno Monteiro enalteceu o projeto, que segundo ele é o maior da história. Para o titular da pasta, a ação promove a valorização da ancestralidade e também ao enfrentamento ao racismo estrutural.

"É uma ampliação que vem reafirmando a importância dessa política, não só no apoio às manifestações culturais, mas também no seu caratér pedagógico. Quando a gente coloca, incentiva os blocos afros a se manifestarem no carnaval, a colocarem a sua arte na rua, a gente está dando um importante recado a sociedade de valorização da nossa cultura, de valorização da nossa ancestralidade e também ao enfrentamento ao racismo estrutural na prática", afirmou.

Chegando à sua sua 14ª edição, o edital Ouro Negro contempla e estimula a participação de agremiações oriundas das diversas comunidades de Salvador, que tem na folia o ápice para as diversas atividades sociais que são desenvolvidas ao longo do ano. Indumentárias, toques percussivos, danças, performances e cantos fazem parte dos espetáculos.