Valesca Popozuda está mais do que nunca pronta para o combate. Aos 38 anos, aquela que foi pioneira no discurso empoderado do funk — agora presente nas letras de cantoras como Anitta e Ludmilla — decidiu tomar as rédeas de sua carreira. “Amadureci muito de um ano para cá. Hoje tudo que envolve meu trabalho passa por mim. Só coloco a mão onde posso alcançar e sei que vou conseguir fazer”, diz Valesca.
Embalada por esse desejo, ela planeja lançar seu primeiro DVD ainda este ano. São quase 17 anos de carreira (e muito rebolado) que merecem ser celebrados. Mas sem perder aquela pimenta que sempre foi sua característica. Não à toa é o picante tempero que batiza sua nova música de trabalho, que já ganhou até clipe. “Falo da mulher que é dona de casa, mas tem o poder, é quente, sensual. Meu público, na época da Gaiola, sempre foi mais masculino. Com o tempo, quis as mulheres cantando comigo, mostrando sua força, sem ter medo de viver”.
Em meio a tantos planos, Valesca anda com o coração de mãe apertado. Seu filho único, Pablo, de 16 anos, viajou para os EUA, onde vai passar um ano estudando. Será que agora com o herdeiro ausente sobra mais tempo para namorar? “Não sou de sair muito e gosto de ficar em casa vendo novela quando não estou correndo por aí com os shows. Difícil assumir um compromisso e ter que ficar de olho se ele saiu e foi visto conversando com alguém. Aí surgem as fofocas que vemos por aí. Também não sou de namorar gente famosa”.
E se a ausência de Valesca Popozuda será mais uma vez sentida na Avenida, onde ela nunca passou despercebida, a agenda é de muito trabalho no carnaval, com vários shows pelo país: “Será trabalhando, mas com muita diversão também. Quem viaja comigo sabe a farra que a gente faz junto“.
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