Apresentador de oito temporadas do reality show, "O Aprendiz", o mesmo comandado na versão americana por Donald Trump, Roberto Justus comentou a vitória do magnata americano na corrida presidencial dos EUA.
— Quando ele se candidatou, por conta desse cansaço da população com a política, eu falei: "esse cara tem toda chance do mundo". Pela sua qualidade como gestor, saiu do buraco várias vezes, construiu um império, mas pelo lado ideológico começou a correr o risco de perder a eleição. Acho que poderia ter ganho mais fácil porque a Hillary (Clinton) não era uma candidata forte — avalia.
Roberto, que condenou os comentários xenófobos do bilionário, disse torcer por Trump a partir de agora.
— Não votaria nele por causa dessas condições radicais, que eu não concordo, mas também não me entusiasmaria com a Hillary Clinton. Torço pelo Trump, assim como torço pelo Temer. O Brasil precisa dos EUA, precisamos ter boas relações. Tomara que ele olhe para cá.
Justus lembra que antes de começar a gravar a versão brasileira de "O Aprendiz", em 2003, esteve com Trump em Nova York, onde foi muitíssimo bem recebido.
— Foi muito cordial. Até fizemos a capa da "Caras". Foi a primeira vez que fizeram uma revista com dois homens na capa. Nunca imaginei que seria presidente. Falaram até na época: Ele não vai te dar a mão porque é germofobico, mas ele me deu a mão, se foi lavar depois aí não sei — brincou.
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