Líder da banda Forró do Tico, Tico Cavalcanti refletiu nesta terça-feira (23) sobre o momento atual da pandemia e o entretenimento. Sem fazer grandes shows desde o início da pandemia, ele lamentou a situação, mas disse que não pode ignorar as mais de 500 mil mortes causadas pelo coronavírus.
“É difícil o momento que a gente tá vivendo, não é de festa. Apesar do trabalho da gente ser esse, não podemos pensar agora em voltar a trabalhar dessa forma. Eu sou sanfoneiro, toco há 15 anos. Precisamos nos vacinar, pessoal que não tá indo tomar a segunda dose, vai tomar. Não tira a máscara ainda não para que no ano que vem a gente tenha o nosso São João”, pediu, em entrevista ao programa Ligação Direta, da Salvador FM.
O artista falou ainda das dificuldades da equipe de apoio das atrações. Somente no Forro do Tico, 21 pessoas prestam apoio nos shows, além dos contratados pela Salvador Produções, que gere a carreira do sanfoneiro. “A gente faz parte da Salvador Produções, quando a gente ia para a base, tinha umas 30 pessoas. No Forró do Tico, 21 pessoas, entre segurança, motorista de vã, técnico de áudio, produtores. Aí coloque os artistas da salvador: Leo Santana, Tayrone… eu sei que muita gente relaciona eventos a festa, a gente trabalha com festa, mas vivemos disso, pessoas que se capacitaram para determinada coisa”, lembrou.