Solange Almeida e Xand falaram na noite desta quarta-feira, 13, de um dos assuntos mais polêmicos do universo do forró: a rixa entre o Aviões do Forró e o fenômeno Wesley Safadão. Os cantores estiveram no programa "De Cara", da rádio carioca FM O Dia, e não fugiram do assunto quando questionados pelos apresentadores. Apesar de garantir o clima de paz entre as bandas, Sol deu uma leve alfinetada em Safadão, reforçando que está há muito mais tempo que ele na música.
"Ele conseguiu chegar onde chegou porque persistiu. Ele dançava. A mãe dele é a pessoa mais responsável por isso (o sucesso). Era ela que pegava o filho lá de trás do palco e colocava pra dançar. Ele era dançarino da banda Garota Safada, e só depois virou cantor. Quando o Wesley cantava tinha outro cantor que também cantava com ele (de apoio)", disse a cantora ao programa de rádio. Ela também disparou: "O Wesley tinha 16 anos na época que eu o conheci. Admiro demais sua persistência, sua força de vontade, de querer cantar. E vou dizer, ele foi a maior surpresa pra mim. O Wesley não cantava p… nenhuma. É um merito dele, dele mesmo. Hoje ele está aí despontado e nós não estamos incomodados, de verdade".
Xand também falou sobre a rixa com outros grupos forrozeiros, especialmente com Safadão. O cantor disse que abriu portas para eles: "É bom para o segmento do forró o cachê (alto) e sucesso do Wesley Safadão. A gente vem há 14 anos tentando ter um camarim legal, tentando ter um palco legal, um som legal. Para mostrar que o nosso show é igual um show da Ivete, da Beyoncé. Tudo que elas usam, a gente usa também aqui no Brasil. Levamos muito na cara, por 14 anos, para o Safadão e Simone e Simaria chegarem e já está tudo bem pra eles".
Para finalizar, Sol falou também sobre as notícias que circularam afirmando que teria reatado o casamento com Wagner Miau. "Somos apenas bons amigos", garantiu ela.
Para terminar a entrevista com nenhum 'climão' com Safadão, Sol disse: "Torço não só para Wesley, mas para que outros artistas do segmento venham e surjam. Seria bom que todas as pessoas parassem com isso, de imaginar que existe rixa entre Aviões e outros. A gente quer que o ritmo forró seja grande".
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