O Projeto Samba pra Rua realiza sua edição de pré-carnaval e promete uma noite repleta de energia e pluralidade do gênero samba. O evento acontece dia 6 de fevereiro (terça), às 19h, no Doca 1 (Avenida França s/n, comércio) e conta com as participações especiais de Luedji Luna e Renato da Rocinha. Os ingressos estão à venda no sympla e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), além da opção no valor social de R$ 25 + 1 kg de alimento.
A iniciativa promovida pelo Grupo Samba pra Rua é um projeto itinerante que circula pela cidade reavivando a cultura das rodas de samba. Em ritmo de festa, com a força da batida percussiva, regado por tradição e ancestralidade, o Grupo Samba pra Rua apresenta um repertório que vai homenagear os blocos afros. O evento também passeia pela tradição do samba carioca, as raízes do samba do recôncavo baiano e do samba duro, além de apresentar músicas autorais.
Idealizado por Ana Flauzina, artista, compositora e professora da Faculdade de Educação da UFBA, o Samba pra Rua nasceu em maio de 2022 no Pelourinho e desde então vem circulando com programação gratuita e acessível por bairros da cidade. “Consideramos importante recuperar a vivência do samba como espaço de encontro geracional e social, promover as possibilidades de trocas entre pessoas de diferentes faixas etárias e condições socioeconômicas e garantir o acesso ao lazer”, destaca Ana Flauzina.
Com o objetivo de evidenciar artistas locais e notadamente mulheres negras, a banda Samba pra Rua é formada por Aisha Araújo, Geovana Franco, Deyse Ramos e Andreia Azevedo, Ruan de Souza, Mestre Mário Pam e Sérgio Pam. O projeto busca articular o samba nas comunidades locais e tem planos de contribuir para um fazer cultural engajado com práticas de impactos social.
“O samba é um dos mais importantes artefatos culturais brasileiros. Inegavelmente, esse estilo musical carrega a digital do povo negro, sendo historicamente utilizado para promover resistência e diversão. As rodas de samba são uma manifestação popular importante para a continuidade dessa tradição”, conclui Ana Flauzina.
